sábado, 20 de julho de 2013

Igrejas Cheias, Pessoas Vazias... Por D'arte Ronan


  • Saudade do tempo em que os crentes em Jesus eram respeitados na sociedade;

    Onde as pessoas ao olharem para eles não os viam apenas como pessoas que seguiam rituais de uma religião;

    Onde os crentes eram chamados pelo mundo de Cristãos (pequenos Cristos) porque viam alguma coisa no caráter deles que os identificava com Jesus;

    Onde ser "pastor" não era sinônimo de ser ladrão;

    Onde aqueles que pertenciam a um Reino Celestial, não se envolviam com governos de um reino natural;

    Onde não existiam "musiquinhas" e ídolos gospel;

    Onde a sociedade os tinha como referência de comportamento, como referência de caráter, não como caloteiros ou pessoas mau caráter;

    Saudade de um tempo onde os Cristãos eram perseguidos pelos motivos certos, eles eram perseguidos porque eram bons, e a luz que brilhava na vida deles incomodava quem estava em trevas;

    Hoje nos gloriamos em ser perseguidos, mas somos perseguidos pela nossa intolerância, pelo nosso ego, pelo nosso pensar egoísta, pelo nossa falta de moral;

    Saudade desse tempo, do tempo em que Cristo ainda era o Cabeça da Igreja!

    Texto postado no facebook de D'arte Ronan em 20 de julho de 2013

    quinta-feira, 11 de julho de 2013

    Ainda há uma chance



    No Livro Profeta Isaías 1.18 está escrito: “Vinde então, e argui-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.”. Como nós não conseguimos perdoar as pessoas, pensamos que Deus estava de brincadeira quando disse que estava disposto a nos perdoar de todo e qualquer pecado.

    Nós ficamos buscando meios e mecanismos para aceitarmos o perdão de Deus:

     – Deus me perdoou mais eu tenho que fazer alguma coisa!

    Normalmente essa “alguma coisa” tem haver com o lado de fora, são ações para as pessoas verem e falarem: “olha como Deus perdoou fulano, ele(a) está até trabalhando na obra do Senhor...”. Aí ouvimos isso e pensamos agora sim Deus me perdoou.

    Nesse caso perdemos a grande oportunidade de sermos curados, pois o perdão divino é para tratar nosso interior e não o exterior. É para nos transformar numa nova criatura, conforme a imagem e semelhança de Jesus. Deus nos perdoa porque Ele nos ama, e o perdão de Deus é uma escolha Dele – Ele é quem diz vou te perdoar e pronto.

    Quando aceitamos o perdão de Deus sem questionarmos se merecemos ou não, simplesmente aceitamos da mesma forma que aquele rapaz da Parábola do Filho Pródigo aceitou e recebeu de seu pai vestes novas, sandálias, um anel, e uma bela festa em sua homenagem; se assim for o nosso proceder seremos capazes de perdoar as pessoas, pois aprendemos que perdão é obra do Espírito Santo de Deus agindo em nós.

    Ainda há uma chance, pois aceitar o perdão de Deus é aceitar a viver sem culpas, sem medos, sem receios, sem remorsos. Um ser perdoado é um ser banhado pela Graça de Deus – é um ser consciente de que se Deus o perdoou, logo ele também deve perdoar. O perdão nos coloca no caminho estreito, no caminho mais excelente, e esse caminho é o caminho do Amor conforme escreveu o Apóstolo Paulo em I Coríntios 13.

    Ainda há uma chance, deixe a Graça de Deus (que é favor imerecido, é dom de Deus) penetrar em coração, lavar sua alma, limpar seu olhar... Quando não aceitamos o perdão como ação da Graça de Deus vivemos uma vida Des[graçada]. Vivemos em busca de agradar a Deus através de nossas obras e esforços próprios, e não vamos conseguir, pois só se agrada a Deus pela Fé e Fé é fruto da Graça de Deus; e isso não vem de nós, vem de Deus.

    Ainda há uma chance, o dia é hoje! Assim diz o Senhor nosso Deus: “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”.

    Eu fico por aqui e por aí, mas sempre no Caminho.

    Jonas Lima da Silva

    Santana 11 de Julho de 2013