sábado, 12 de maio de 2018

Eu não perdi minha Mãe

Fevereiro de 2017 - Município de Amapá-AP
Eu não perdi minha Mãe,
Eu ganhei Esperança.
Ela morreu, sim Ela morreu,
Mas seus ensinamentos e exemplo estão Vivos dentro de mim.

Eu não perdi minha Mãe,
Eu ganhei Esperança.
Esperança que procede do Evangelho, pois está escrito:
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança”.

Minha Mãe me ensinou a crer nas boas novas, que é o Evangelho. Eu creio que Jesus morreu e ressuscitou, e quem assim acreditar pode até morrer, mas tornará a viver.

Eu não perdi minha Mãe,
Eu ganhei Esperança.

Esperança que afirma que Cristo ressuscitado “descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”. E diz mais:” depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”.
Nós que cremos no Evangelho devemos ter essa Esperança, pois Cristo Venceu a Morte:
Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

Eu não perdi minha Mãe,
Eu ganhe Esperança.
Esperança que “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade”.
Nós que lavamos nossas vestes no Sangue do Cordeiro temos Esperança que nossa redenção está próxima.
Nós que fomos chamados das trevas para a Luz temos Esperança em morar em Novos Céus e Nova Terra, em que habita a justiça.
Nós que sofremos com e por Cristo Reinaremos com Ele em Glória. E o Leão da Tribo de Judá enxugará de nossos olhos “toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”.

Eu não perdi minha Mãe,
Eu ganhei Esperança.

Jonas Lima da Silva,

Santana, 11 de maio de 2018

terça-feira, 8 de maio de 2018

Algumas considerações sobre a Cruz de Cristo

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Na Cruz consigo enxergar quem eu sou.
E quem eu Sou?
Sou um maldito pecador. Pois como está escrito: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro [Cruz].
Na Cruz consigo enxergar quem eu devo ser.
E o que devo ser?
Eu devo ser parecido com Jesus, que se “achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.
Como pecador, eu busco satisfazer minhas próprias vontades e desejos, me tornando assim, inimigo de Deus. É por isso que preciso olhar para cruz, porque é mediante a cruz de Cristo que sou reconciliado com Deus. Agora o pecador passar a ser justificado, o maldito merecedor de morte, passa a ser bendito e agraciado com a vida mediante a fé em Cristo Jesus.
Após ser declarado justo pela fé na morte sacrificial e substitutiva de Jesus, é necessário ter a mesma paixão de Cristo pela cruz. Como está escrito: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.
Na cruz vejo meu chamado: “Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação”. E mais, “porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.
A cruz revela quem sou e o que devo ser. É por esse motivo que ela é o centro do Genuíno Evangelho. Veja a declaração visceral do Apóstolo Paulo aos Gálatas: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.
A nossa glória é a Cruz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pela qual o mundo e sua concupiscência está morto para nós e nós para o mundo.

Jonas Lima da Silva,
Santana, 08 de maio de 2018