O
outro eu
As
pessoas assumem suas incoerências, seus vícios, suas neuroses, psicoses [...].
No entanto ficam jogando para o outro a responsabilidade de o aceitarem com
são, fugindo dessa forma da oportunidade de melhorar seu ser.
O discurso é o
mesmo:
– “Eu sou assim mesmo e nada vai me mudar, e quem quiser ser meu amigo
tem que saber conviver comigo”.
É
interessante quando ela encontra pessoas com as mesmas incoerências ou desvios
de caráter. Aí o papel se inverte, o discurso muda:
– “Nossa! Que pessoa
insuportável! Ela é isso é aquilo [...], você já reparou que ela não faz nada
pra mudar seu jeito ser?”.
“Não quero cair naquilo que condeno!”
Essa
é minha oração a Deus: “Sonda-me , ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e
conhece os meus pensamentos. E vê se há
em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”.