terça-feira, 8 de maio de 2018

Algumas considerações sobre a Cruz de Cristo

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Na Cruz consigo enxergar quem eu sou.
E quem eu Sou?
Sou um maldito pecador. Pois como está escrito: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro [Cruz].
Na Cruz consigo enxergar quem eu devo ser.
E o que devo ser?
Eu devo ser parecido com Jesus, que se “achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.
Como pecador, eu busco satisfazer minhas próprias vontades e desejos, me tornando assim, inimigo de Deus. É por isso que preciso olhar para cruz, porque é mediante a cruz de Cristo que sou reconciliado com Deus. Agora o pecador passar a ser justificado, o maldito merecedor de morte, passa a ser bendito e agraciado com a vida mediante a fé em Cristo Jesus.
Após ser declarado justo pela fé na morte sacrificial e substitutiva de Jesus, é necessário ter a mesma paixão de Cristo pela cruz. Como está escrito: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.
Na cruz vejo meu chamado: “Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação”. E mais, “porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.
A cruz revela quem sou e o que devo ser. É por esse motivo que ela é o centro do Genuíno Evangelho. Veja a declaração visceral do Apóstolo Paulo aos Gálatas: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.
A nossa glória é a Cruz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pela qual o mundo e sua concupiscência está morto para nós e nós para o mundo.

Jonas Lima da Silva,
Santana, 08 de maio de 2018

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