A informação é o grande frenesi desta era em que vivemos, a velocidade com que esta chega a nós é impressionante! Impressiona, também, o volume enorme de informações. Esse fato nos coloca diante de três situações: a primeira é acreditar absolutamente naquilo que está sendo noticiado. A segunda opção é desacreditar completamente da informação, e a terceira opção é duvidar, é refletir sobre o que foi posto, é confrontar a veracidade da informação.
Mas o grande problema que vejo hoje é o falta de interesse da maioria da sociedade pelo banal, aí o estranho trona-se comum e o comum estranho. A sociedade foi engolida pela ideologia capitalista, a livre concorrência das empresas por mercados tornou-se a acirrada luta pela sobrevivência dos seres humanos. Assistimos a morte da solidariedade, existem apenas propagandas de bondade; quem ajuda o seu próximo quer parecer bom.
Aliás, uma palavra que define muito bem o esse período histórico é parecer, o faz de contas está destruindo as famílias e as consequências desta doença são sentidas nas demais instancias da sociedade como instituições educacionais, religiosas, políticas. Quando fazemos a opção pelo colorido e atraente aos olhos caímos na armadilha da serpente.
A revolução técnico-científica-informacional nos trouxe benesses incontestáveis, contudo a sociedade tem pagado um preço muito alto por causa do “desenvolvimento”. O desemprego que era visto como uma mazela social, hoje é visto como condição para desenvolvimento. Milhões de pessoas passam fome no Mundo, sobre tudo, no continente africano, asiático e na américa latina, a causa disso não é a superpopulação nem o déficit na produção de alimentos. Milton Santos afirma que simplesmente escolhemos quem deve e quem não deve comer, escolhemos quem vai viver e quem vai morrer.
E o que dizer da situação da política nacional? Escândalos, falcatruas, desvios de dinheiro público, compras de votos; quando se fala em Político, o povo logo associa à palavra LADRÃO. O vírus da corrupção se alastrou no meio da Igreja evangélica brasileira mais do que em outro movimento religioso, acredito que a infecção veio através do envolvimento dos religiosos com a política sem conhecer o significado e as consequências disso.
Hospitais lotados, crianças sendo violentadas sexualmente, os jovens sem perspectivas de um futuro bom enveredam no mundo do crime, das drogas e acabam no cemitério mais cedo. Adolescentes desorientados, sem heróis. Adultos egoístas, velhos insensatos. Os olhos veem o que sua mente consegue admitir.
Então, qual a saída para essa situação? A saída é assumir quem você é. Quando o ser humano começar a ter consciência de quem ele é e ter coragem de assumir sua humanidade, começaremos um novo tempo. Quando apreendermos a respeitar o diferente, a amar conforme as recomendações do evangelho de Jesus. Certamente veremos não só o aparente e sensível, mas veremos as possibilidades para a transformação dessa sociedade hostil numa sociedade mais solidária e igualitária.
O tempo é hoje! Abandonemos as teorias, as reflexões exaustivas sobre quem é o “meu próximo”.
É tempo de envolvimento!
Chega de amor teórico!
Chega de discursos melodramáticos!
Chega de campanhas e caminhadas pela paz ou seja lá qual for a temática!
É tempo de ser amoroso e pacífico.
O estranho-comum-estranho é a dialética desta era. Vamos deixar a verdade-verdade nos livrar dessa estranha-comum lógica!!!
Jonas Lima da Silva, em 06 de maio de 2011 Limax.produções®
Um comentário:
pow muito bom esse texto, ele retrata exatamente o cenario atual, com certeza é tempo de amar verdadeiramente,não só com palavras e sim atitudes. Dariel B. Rodrigues
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